quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amores Imperfeitos... as flores da estação...

"Cansei desse amor enlatado vendido a preço de banana na quitanda da esquina.

Cansei de ser boa menina quando minha vontade é azucrinar.
Não quero boas considerações, quero meu homem aranha.
Não quero respeito, se isso for sinônimo de descaso.
Não quero folga pro amor que eu sinto, quero me esgotar amando.
Cansei de ser mantida em "banho maria", como uma panqueca feito ao meio dia e guardada na geladeira prum lanchinho antes de dormir.
Cansei de esperar.
Cansei de ser outra. A outra. A mesma.
Não quero despedidas melosas nem promessas de amor eterno.
Não quero a mesmice dos encontros. Quero explosão, paixão, tesão.
Quero a vida em sessenta segundos e medo da solidão depois de duas horas.
Quero ir do inferno ao céu num piscar de olhos.Quero o controle da minha vida, do meu coração e da minha
 cabeça. Mesmo que eu precise arrancar alguns pedaços... Agora, quem manda em mim sou eu!!!
 
 
Sabe, às vezes eu só queria congelar meu coração, fazer ele não sentir mais nada por ninguém, ou só sentir até ter a certeza de todo o amor que ele tem guardado pudesse ser correspondido de verdade, da forma como ele tem esperado a tanto tempo.



Tudo bem, talvez eu esteja dramatizando demais. Talvez as pessoas tenham razão. Talvez seja melhor sofrer, mas sentir de alguma forma, porque não sentir deve ser bem pior. Mas eu não quero passar pela mesma situação outra vez e isso eu já deveria ter aprendido, afinal os erros servem única e exclusivamente para essa finalidade.


Eu só sei que não devo esperar demais das pessoas. Só devemos cobrar aquilo o que cada um tem a capacidade de proporcionar. Sendo assim o erro é meu novamente e aí eu chego a real conclusão de que o melhor a se fazer é não esperar nada e ponto. Sem expectativas ou qualquer tipo de pressão as coisas fluem melhor e isso não é mais uma das coisas da minha cabeça porque de certa forma faz algum sentido...


terça-feira, 7 de setembro de 2010

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos."Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles tem medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo esta errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...Elas tem que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.



                                            (Machado de Assis)


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A arte de ser feliz


Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.Ás vezes, um galo canta.Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles

sábado, 31 de julho de 2010

Saber Conviver para Sobreviver!


                          Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo esta situaçao, resolveram se juntar em grupos,assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um, feria os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor.
E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relaçao muito próxima podia causar,á que o mais importante era o calor do outro.
Sobreviveram.

MORAL DA HISTÓRIA:

O melhor grupo nao é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdao pelos próprios defeitos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mário Quintana